PRESENTE DIÁRIO


"CLAME"

19 de abril de 2017
Leitura Bíblica: Jeremias 33.3; Isaías 55.6-11
Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26).
Antes de converter-me a Cristo, lembro de pessoas perguntando a mim e à minha família se críamos em Deus. A resposta no geral era sempre a mesma: “Claro que sim!” Mas percebo que havia uma outra ideia por trás dessa pergunta: se de fato tínhamos um relacionamento com o Senhor. Diante disso, crer apenas não significa estar realmente próximo de Deus.
Ao ler a história de Adão e Eva vemos que começaram com Deus, mas logo fizeram uma escolha errada e por isso já não viviam mais próximos ao seu Criador. Mesmo assim, porém, reconheciam a sua ajuda, os seus atos. Por exemplo, quando Eva deu à luz o seu filho Sete, disse: “Deus me concedeu um filho em lugar de Abel, visto que Caim o matou” (Gn 4.25).
Mas parece que só quando o seu neto Enos nasceu é que se começou a invocar o nome do Senhor. Fico tentando imaginar o que faziam nesse intervalo da história. Por que não invocaram antes a Deus?
É bem provável que contassem para seus outros filhos e netos sobre o Criador e como ele fez todas as coisas, tanto que Enos sabia exatamente a quem clamar. Mas isso é falar sobre Deus e não com ele. E só mostra que reconhecer é totalmente diferente de invocar. De fato, a culpa, o medo e os nossos próprios erros nos silenciam e nos afastam da verdadeira vida. Mas ao invocarmos o Senhor, vemos que na verdade só estamos respondendo a um chamado anterior dele.
Foi isso o que Enos fez: respondeu chamando o Criador, mesmo quando uma geração anterior a ele ficou em silêncio. Ele ousou crer que Deus o escutaria e lhe responderia.
É como se esse fato da história nos ensinasse que é bom reconhecer as obras do artista, mas melhor ainda é falar e andar com ele. – AB

Deus não tem agenda – ele está sempre presente para nós.

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