"BORBOLETA OU CAMALEÃO"
21 de junho de 2017
Leitura Bíblica: Lucas 23.1-25
Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4.17).
Pilatos era o governador da província romana da Judeia, a autoridade política encarregada de julgar um eventual crime de Jesus. Pilatos fez pelo menos quatro tentativas de livrar-se da culpa de crucificar um homem a quem considerava inocente. Primeiro tentou transferi-lo de jurisdição, já que Jesus era galileu. Segundo, propôs apenas castigá-lo e depois soltá-lo. Terceiro, apresentou um prisioneiro alternativo com uma ficha criminal terrível. Por último, declarou seu veredicto: “Este homem é inocente; portanto, agora lavo minhas mãos e a responsabilidade é toda de vocês”.
A postura de Pilatos é um exemplo de terceirização da responsabilidade pela culpa. Como se, diante de um ato injusto, lavar as mãos nos isentasse da culpa. Tiago diz no versículo em destaque que a omissão da prática do bem é tão grave quanto praticar o mal. Ou seja, devemos tomar partido pela justiça, comprometer nossas conveniências, sacrificar nossos privilégios e até colocar a vida em risco em favor da justiça.
Pilatos foi semelhante ao camaleão que vive de suas habilidades de mudar de cor para se alimentar ou se proteger de seus predadores. Será que abrimos mão de valores eternos e nos adaptamos aos padrões deste mundo para garantir que não soframos determinadas perdas ou para preservar nosso status? O apóstolo Paulo ensina em Romanos 6.19 que, se antes nosso corpo entregue ao pecado servia para injustiça, agora, consagrados a Deus, devemos oferecê-lo para a justiça.
Um modelo melhor que o camaleão é a borboleta que, com paciência e dedicação, suporta as semanas como pupa mesmo padecendo apertos e dificuldades dentro da crisálida, porque sabe que aquilo é necessário para se transformar numa borboleta com vigor e beleza, pronta para voar. – RF
Leitura Bíblica: Lucas 23.1-25
Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4.17).
Pilatos era o governador da província romana da Judeia, a autoridade política encarregada de julgar um eventual crime de Jesus. Pilatos fez pelo menos quatro tentativas de livrar-se da culpa de crucificar um homem a quem considerava inocente. Primeiro tentou transferi-lo de jurisdição, já que Jesus era galileu. Segundo, propôs apenas castigá-lo e depois soltá-lo. Terceiro, apresentou um prisioneiro alternativo com uma ficha criminal terrível. Por último, declarou seu veredicto: “Este homem é inocente; portanto, agora lavo minhas mãos e a responsabilidade é toda de vocês”.
A postura de Pilatos é um exemplo de terceirização da responsabilidade pela culpa. Como se, diante de um ato injusto, lavar as mãos nos isentasse da culpa. Tiago diz no versículo em destaque que a omissão da prática do bem é tão grave quanto praticar o mal. Ou seja, devemos tomar partido pela justiça, comprometer nossas conveniências, sacrificar nossos privilégios e até colocar a vida em risco em favor da justiça.
Pilatos foi semelhante ao camaleão que vive de suas habilidades de mudar de cor para se alimentar ou se proteger de seus predadores. Será que abrimos mão de valores eternos e nos adaptamos aos padrões deste mundo para garantir que não soframos determinadas perdas ou para preservar nosso status? O apóstolo Paulo ensina em Romanos 6.19 que, se antes nosso corpo entregue ao pecado servia para injustiça, agora, consagrados a Deus, devemos oferecê-lo para a justiça.
Um modelo melhor que o camaleão é a borboleta que, com paciência e dedicação, suporta as semanas como pupa mesmo padecendo apertos e dificuldades dentro da crisálida, porque sabe que aquilo é necessário para se transformar numa borboleta com vigor e beleza, pronta para voar. – RF
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