Lembro-me do que pode me dar esperança: graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis (Lm 3.21-22).
Após o retorno de uma parte dos israelitas exilados para Judá, Neemias liderou o povo na reconstrução do muro que protegia Jerusalém. Quando este foi concluído, houve vários dias de festa em que os líderes leram e explicaram a Palavra de Deus ao povo, instruindo-o na forma correta de se relacionar com o Senhor.
O texto bíblico de hoje relata a respeito de uma ocasião em que a Lei foi lida durante três horas. Ela recordou ao povo todo o seu passado com Deus, com seus altos e baixos. Essas lembranças motivaram as pessoas a ser gratas e a renovar a aliança com o Senhor. Para isso, foi necessário confessar toda a sua rebeldia contra Deus.
Vale a pena perguntar: como está a nossa relação com Deus? Reconhecemos o seu amor em nossas vidas, pedindo perdão pelas nossas falhas e voltando a caminhar somente com ele? Ou continuamos ingratos, apesar dos muitos presentes que ele nos dá? Se lermos todo o capítulo 9 de Neemias, perceberemos que, apesar de tudo o que os israelitas fizeram contra o Senhor desde a saída do Egito, sendo infiéis mesmo diante da sua infinita bondade, Deus ainda assim continuou lhes dando alimento, água e preservando suas vestes e calçados para a caminhada de quarenta anos pelo deserto. Da mesma forma, se abríssemos os olhos da mente, veríamos de quantas formas o Senhor preserva também a nossa vida (veja também os versículos em destaque).
Duas verdades ficam muito claras nesta oração de confissão dos israelitas: por um lado, o homem é ingrato, mais inclinado à desobediência do que ao relacionamento com Deus. Por outro lado, o Senhor é sempre bom e tem muita paciência com o seu povo. Confiando nessa grande misericórdia de Deus, os israelitas decidiram voltar a servi-lo. E você e eu? Ainda não é tarde demais! – INS
Deus está sempre pronto a se reconciliar conosco – nós é que precisamos desejar isso.
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