"AMIGOS"
23 de julho de 2017
Leitura Bíblica: Jó 2.11-13
Há tempo de calar e tempo de falar (Ec 3.7b).
Os amigos são presentes que Deus dá ao ser humano. Muito triste seria a vida sem amigos para sorrir e chorar conosco. A história de Jó é muito conhecida e fala da visita que ele recebeu de alguns amigos. Deus permitiu que Jó sofresse uma série de tragédias, e quando seus amigos ficaram sabendo dessas desgraças, foram até ele a fim de lhe levar apoio. A intenção da visita era nobre e ensina o que verdadeiramente pode ser considerado consolo. A reação inicial dos amigos mostra como a situação de Jó era ruim. Impressionados, eles choram, gritam, rasgam suas roupas, jogam pó sobre suas cabeças e ficam sentados ao lado de Jó. Ao que parece, até ali eles cumpriram seu papel e conseguiram confortar Jó. Talvez os debates que se seguiram não tivessem sido necessários. Se continuarmos lendo o livro, fica evidente que Elifaz, Bildade e Zofar falaram muito, mas talvez o único momento em que realmente serviram de apoio foi quando ficaram calados ao lado de Jó. A partir do momento em que abriram a boca, passaram não mais a trazer consolo, mas apenas tormento.
Todo ser humano já viveu momentos ruins em que não necessitava de palavras, mas apenas de alguém que ficasse ao seu lado. Mesmo em silêncio, a presença de um amigo é algo valoroso; não é preciso falar para fazer diferença e ser útil a quem sofre.
O diálogo e a história de Jó com seus visitantes ensinam que não devemos dar mais importância às discussões ou às nossas convicções do que àquele que sofre. Isso é um grave problema da contemporaneidade. Os amigos de Jó aparentemente travam um diálogo entre homens sábios, mas acabam tornando-se exemplo de uma sabedoria deformada, quando, em vez de consolo, trazem aflição, negando inclusive o caráter justo de Jó. Revelaram que amavam mais suas próprias ideias e posições. Diante de tudo isso, é preciso refletir se, como amigos, trazemos tormento ou consolo ao expor nossa opinião ao próximo. – MZK
Leitura Bíblica: Jó 2.11-13
Há tempo de calar e tempo de falar (Ec 3.7b).
Os amigos são presentes que Deus dá ao ser humano. Muito triste seria a vida sem amigos para sorrir e chorar conosco. A história de Jó é muito conhecida e fala da visita que ele recebeu de alguns amigos. Deus permitiu que Jó sofresse uma série de tragédias, e quando seus amigos ficaram sabendo dessas desgraças, foram até ele a fim de lhe levar apoio. A intenção da visita era nobre e ensina o que verdadeiramente pode ser considerado consolo. A reação inicial dos amigos mostra como a situação de Jó era ruim. Impressionados, eles choram, gritam, rasgam suas roupas, jogam pó sobre suas cabeças e ficam sentados ao lado de Jó. Ao que parece, até ali eles cumpriram seu papel e conseguiram confortar Jó. Talvez os debates que se seguiram não tivessem sido necessários. Se continuarmos lendo o livro, fica evidente que Elifaz, Bildade e Zofar falaram muito, mas talvez o único momento em que realmente serviram de apoio foi quando ficaram calados ao lado de Jó. A partir do momento em que abriram a boca, passaram não mais a trazer consolo, mas apenas tormento.
Todo ser humano já viveu momentos ruins em que não necessitava de palavras, mas apenas de alguém que ficasse ao seu lado. Mesmo em silêncio, a presença de um amigo é algo valoroso; não é preciso falar para fazer diferença e ser útil a quem sofre.
O diálogo e a história de Jó com seus visitantes ensinam que não devemos dar mais importância às discussões ou às nossas convicções do que àquele que sofre. Isso é um grave problema da contemporaneidade. Os amigos de Jó aparentemente travam um diálogo entre homens sábios, mas acabam tornando-se exemplo de uma sabedoria deformada, quando, em vez de consolo, trazem aflição, negando inclusive o caráter justo de Jó. Revelaram que amavam mais suas próprias ideias e posições. Diante de tudo isso, é preciso refletir se, como amigos, trazemos tormento ou consolo ao expor nossa opinião ao próximo. – MZK
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