PRESENTE DIÁRIO

"A BÊNÇÃO DE BALAÃO"

16 de agosto de 2017
Leitura Bíblica: Números 24.14-25
Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel (Nm 24.17b).
Quando falamos em Balaão, geralmente nos lembramos do fato de que ele foi repreendido por uma jumenta que falou com ele. As crianças e até mesmo alguns adultos gostam de ouvir a sua história (se você ainda não a conhece, leia Nm 22.21-35). Tudo isso aconteceu porque ele foi contratado por um bom preço pelo rei de Moabe, Balaque, para amaldiçoar o povo de Israel (Nm 22.5-6). Os israelitas estavam de passagem nas imediações do território moabita em sua peregrinação em direção a Canaã, a terra prometida pelo Senhor. Só que Deus interveio nessa empreitada de Balaão, confrontando-o e avisando que Israel era um povo abençoado. Mesmo assim, Balaão foi com os mensageiros de Balaque, para cumprir o trato feito por eles. Foi nessa ida ao encontro de Balaque que a jumenta que Balaão montava repreendeu a insensatez daquele homem.
Apesar da ordem do rei, Balaão expressou quatro vezes as bênçãos de Deus em favor do povo de Israel. Aqui podemos observar que Deus pode até usar uma pessoa contra a sua vontade para realizar os seus propósitos, tanto é que usou as palavras na boca de Balaão para bênção e não para maldição.
Assim, na quarta vez, Balaão, no meio das palavras de bênção, prevê o surgimento de uma estrela e de um cetro que se levantará de Israel. Para alguns estudiosos, essas afirmações são referências ao rei Davi (um grande conquistador, que derrotou os moabitas e edomitas); para outros, elas retratam o reino de Jesus Cristo – o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Podem até se referir aos dois. Por fim, nas últimas palavras proféticas, Balaão prevê a destruição dos inimigos de Israel.
De fato, a despeito de toda presunção daquele adivinho, Deus usou-o. Devido à sua soberania, ainda hoje ele pode transformar em bênçãos qualquer intento da mente humana. – MM

Diante da soberana vontade de Deus, não há presunção humana que resista.

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