"ABANDONO"
01 de agosto de 2017
Leitura Bíblica: Êxodo 2.1-9
Ainda que me abandonem pai e mãe, o SENHOR me acolherá (Sl 27.10).
Ao ler a Bíblia, encontramos dois casos distintos de abandono que no primeiro momento parecem tristes e desesperadores. Mas, entender os motivos nos leva a reconhecer um objetivo justo. O dicionário define o verbo abandonar como sendo o ato de deixar só, ao desamparo. Foi o que ocorreu com Moisés no seu terceiro mês de vida. Sua mãe foi obrigada a abandoná-lo para protegê-lo da morte iminente. Parece contraditório: devido à ordem do faraó de que todos os meninos hebreus fossem mortos para evitar o aumento do povo escravizado, a mãe de Moisés esforçou-se para mantê-lo em segurança. Mas então ela aparentemente o abandona, colocando-o em um cesto de junco na margem do rio Nilo. Hoje sabemos que esse “abandono” trouxe vida a todos os hebreus, pois aos oitenta anos de idade Moisés pôde libertar cerca de dois milhões e meio de pessoas escravizadas no Egito.
O segundo abandono que chama nossa atenção é relatado nos evangelhos, na ocasião da crucificação de Jesus. Mateus 27.46 registra o seguinte: “Jesus bradou em alta voz: ‘Eloí, Eloí, lamá sabactâni?’, que significa ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?’” O grito de Jesus sobre o desamparo de seu Pai expressa sua dor por uma solidão sem precedentes. No entanto, abandonar Jesus no meio da dor demonstra o ato extremo do amor de Deus, pois neste momento ele abriu mão de seu próprio Filho para que todos os seres humanos, que por sua vez também viraram as costas ao Senhor, pudessem dispor de um caminho de volta para Deus.
O abandono de crianças que vemos frequentemente no Brasil, quando mães e pais que não querem seus bebês simplesmente os largam em qualquer lugar, é uma vergonha para a nossa sociedade. Já as duas situações bíblicas de abandono que citamos tiveram como objetivo a preservação da vida, não apenas dos abandonados, mas de todos aqueles que crêem em Deus e na sua bondade. – EGO
Leitura Bíblica: Êxodo 2.1-9
Ainda que me abandonem pai e mãe, o SENHOR me acolherá (Sl 27.10).
Ao ler a Bíblia, encontramos dois casos distintos de abandono que no primeiro momento parecem tristes e desesperadores. Mas, entender os motivos nos leva a reconhecer um objetivo justo. O dicionário define o verbo abandonar como sendo o ato de deixar só, ao desamparo. Foi o que ocorreu com Moisés no seu terceiro mês de vida. Sua mãe foi obrigada a abandoná-lo para protegê-lo da morte iminente. Parece contraditório: devido à ordem do faraó de que todos os meninos hebreus fossem mortos para evitar o aumento do povo escravizado, a mãe de Moisés esforçou-se para mantê-lo em segurança. Mas então ela aparentemente o abandona, colocando-o em um cesto de junco na margem do rio Nilo. Hoje sabemos que esse “abandono” trouxe vida a todos os hebreus, pois aos oitenta anos de idade Moisés pôde libertar cerca de dois milhões e meio de pessoas escravizadas no Egito.
O segundo abandono que chama nossa atenção é relatado nos evangelhos, na ocasião da crucificação de Jesus. Mateus 27.46 registra o seguinte: “Jesus bradou em alta voz: ‘Eloí, Eloí, lamá sabactâni?’, que significa ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?’” O grito de Jesus sobre o desamparo de seu Pai expressa sua dor por uma solidão sem precedentes. No entanto, abandonar Jesus no meio da dor demonstra o ato extremo do amor de Deus, pois neste momento ele abriu mão de seu próprio Filho para que todos os seres humanos, que por sua vez também viraram as costas ao Senhor, pudessem dispor de um caminho de volta para Deus.
O abandono de crianças que vemos frequentemente no Brasil, quando mães e pais que não querem seus bebês simplesmente os largam em qualquer lugar, é uma vergonha para a nossa sociedade. Já as duas situações bíblicas de abandono que citamos tiveram como objetivo a preservação da vida, não apenas dos abandonados, mas de todos aqueles que crêem em Deus e na sua bondade. – EGO
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