PRESENTE DIÁRIO

"IMPUNIDADE?"

20 de setembro de 2017
Leitura Bíblica: Habacuque 1.1-11
O SENHOR é muito paciente, … não deixará impune o pecado (Na 1.3).
Habacuque viveu lá por 600 a.C., numa época de decadência moral e espiritual em seu país. Isto notamos nas suas palavras iniciais (vs 2-4). Se ele vivesse hoje em nosso meio, talvez descrevesse com as mesmas palavras a mesma condição em nossa pátria, assolada com corrupção, violência urbana e libertinagem sexual, para citar apenas três faces deste declínio. O profeta estava perturbado por não ver Deus agindo para acabar com a injustiça no meio de seu povo. “Até quando, SENHOR, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: Violência! Sem que tragas salvação?” queixava-se a Deus.
Ver o mal dominando a sociedade pode nos perturbar, como perturbou Habacuque. A sensação de impunidade pode incentivar muitos a praticarem o mal. Para outros, ansiosos pela justiça, pode trazer insegurança, pois são tentados a pensar que Deus não se importa e assim afrouxam sua devoção a ele.
Contudo, à luz dos vs 5-11 podemos ter certeza de que Deus virá um dia julgar os ímpios e disciplinar seu próprio povo se não houver arrependimento, como foi no caso de Judá. Para o profeta, Deus parecia estar em silêncio. Apenas parecia, porém, pois preparava um instrumento que anos depois traria seu juízo. Quando ele fala ao profeta, este deve ter ficado chocado com o que ouviu: “Estou trazendo os babilônios, nação cruel e impetuosa”. Deus estava levantando no cenário político internacional a temível Babilônia como sua vara de disciplina contra Judá.
Você está indignado com a impunidade dos poderosos, com a ousadia dos que se dedicam ao crime e com o escárnio da maioria pelas coisas de Deus? Você está indignado com tantas práticas erradas e heresias proliferando nas igrejas? Então aqui algo pode confortar: saber que Deus com certeza julgará os transgressores no dia dele, para assim você mesmo continuar na prática da justiça. – SVM

O silêncio de Deus não significa sua indiferença com o mal, mas prenúncio de seu juízo.

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