PRESENTE DIÁRIO

"INGENUIDADE MALIGNA"

21 de setembro de 2017
Leitura Bíblica: Jeremias 10.1-5
Assim diz o SENHOR: “Não aprendam as práticas das nações nem se assustem com os sinais dos céus, embora as nações se assustem com eles” (Jr 10.2).
Este texto é uma descrição fiel dos nossos dias. Para justificar nossa vaidade, todos os costumes são chamados de cultura. Deus, porém, sabe ver a maldade onde o homem não a enxerga. A idolatria é chamada de arte, de cultura, de turismo, disso e daquilo.
O verso citado diz: “Nem se assustem com os sinais dos céus”. As nações vizinhas de Israel tinham um deus para cada manifestação da natureza. O deus do trovão, das entranhas da terra, do mar, do fogo, e assim por diante. Lembram alguns rituais costumeiros hoje em dia. No entanto, viviam atormentadas, e isso aconteceria com o povo de Israel se acreditasse que esses deuses existiam. Também hoje temos muita gente cheia de superstições tolas.
Vejamos como a arte é aplicada na fabricação de um ídolo. Corta-se uma árvore, um artista exibe seus dons, acrescentam-se prata e ouro, o resultado é aclamado como uma obra de valor, torna-se uma força econômica e grande fonte de renda em eventos religiosos e a pessoa nem percebe que aquilo é aos olhos de Deus um aproveitamento maldoso da ingenuidade alheia.
A maldade é tão patente que Deus fala até com ironia para que o povo de Israel entenda a dimensão do erro. O ídolo é mudo, não tem mobilidade, e sua utilidade seria melhor numa plantação de pepinos, pois serviria para espantar os animais daninhos. Essa ingenuidade é perigosa e pegajosa. Há, por exemplo, relatos de milagreiros que, numa das epidemias de ebola, prometeram cura por imposição das mãos sobre os enfermos, tendo depois eles mesmos contraído a doença.
A palavra que Deus comunica a Jeremias é que por trás do ídolo está Satanás, pois o ídolo em si mesmo não é nada. Servir a um ídolo é ofender a Deus – e isso é sempre leva à desgraça. – MJT

Bem fazia Davi quando clamava: “Sonda-me, ó Deus!”

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