"QUE DOR"
02 de Novembro de 2017
Leitura Bíblica: 2 Samuel 12.15-23
Poderia eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim (2Sm 12.23b).
No momento em que descobrimos que a nossa filha de 12 anos sofria de leucemia mieloide aguda, perdemos nosso chão. Até então, pensava que eu fosse forte. Perguntei à médica se essa doença tinha cura e ela me garantiu que sim, mas o tratamento tinha que ser intensivo: todos os dias. Os médicos trabalham com todas as possibilidades de tratamento e cura, apesar da gravidade da situação. Eu não tinha forças para trabalhar e faltava ao emprego, mas meu patrão nunca descontou um centavo do meu salário. Todos os meus amigos doaram sangue. Minha esposa ficava a maior parte do tempo com a menina, e eu ia à noite para o hospital, acompanhado de um amigo da igreja. Minha filha ficava feliz com sua visita e também quando eu dormia ao seu lado para que minha esposa pudesse descansar. Na época, recebi apoio de muitos pastores, evangelistas e missionários que iam orar pela minha filha, embora eu não entendesse o porquê de tudo aquilo. Uma missionária estava chorando no corredor após orar com a menina e perguntou-me: “E agora, Deus existe ou não?” A pergunta fez sentido, porque eu sempre dizia que ele não existia. Fiquei pensando como ela podia saber daquilo. Certa noite, um pastor orou com minha filha e perguntou a ela: “Elisa, não quero forçar você a nada, mas você crê no sacrifício de Jesus para perdoar seus pecados e quer que ele governe sua vida?” Ela não pensou duas vezes e disse: “Sim!” Um mês depois, minha filha faleceu e esse mesmo pastor disse no culto fúnebre: “Quando essa menina estava viva nós jejuamos e oramos por ela, agora o Senhor a recolheu para junto dele”. Como dói a morte de um filho! Davi também sentiu essa dor, conforme lemos hoje. Assim como o filho recém-nascido dele, nossa filha não virá mais a nós, mas temos certeza que nós iremos a ela, pois cremos na ressurreição (veja 1Co 15.51-54). – ETS
Leitura Bíblica: 2 Samuel 12.15-23
Poderia eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim (2Sm 12.23b).
No momento em que descobrimos que a nossa filha de 12 anos sofria de leucemia mieloide aguda, perdemos nosso chão. Até então, pensava que eu fosse forte. Perguntei à médica se essa doença tinha cura e ela me garantiu que sim, mas o tratamento tinha que ser intensivo: todos os dias. Os médicos trabalham com todas as possibilidades de tratamento e cura, apesar da gravidade da situação. Eu não tinha forças para trabalhar e faltava ao emprego, mas meu patrão nunca descontou um centavo do meu salário. Todos os meus amigos doaram sangue. Minha esposa ficava a maior parte do tempo com a menina, e eu ia à noite para o hospital, acompanhado de um amigo da igreja. Minha filha ficava feliz com sua visita e também quando eu dormia ao seu lado para que minha esposa pudesse descansar. Na época, recebi apoio de muitos pastores, evangelistas e missionários que iam orar pela minha filha, embora eu não entendesse o porquê de tudo aquilo. Uma missionária estava chorando no corredor após orar com a menina e perguntou-me: “E agora, Deus existe ou não?” A pergunta fez sentido, porque eu sempre dizia que ele não existia. Fiquei pensando como ela podia saber daquilo. Certa noite, um pastor orou com minha filha e perguntou a ela: “Elisa, não quero forçar você a nada, mas você crê no sacrifício de Jesus para perdoar seus pecados e quer que ele governe sua vida?” Ela não pensou duas vezes e disse: “Sim!” Um mês depois, minha filha faleceu e esse mesmo pastor disse no culto fúnebre: “Quando essa menina estava viva nós jejuamos e oramos por ela, agora o Senhor a recolheu para junto dele”. Como dói a morte de um filho! Davi também sentiu essa dor, conforme lemos hoje. Assim como o filho recém-nascido dele, nossa filha não virá mais a nós, mas temos certeza que nós iremos a ela, pois cremos na ressurreição (veja 1Co 15.51-54). – ETS
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