"ETERNO"
17 de dezembro de 2017
Leitura Bíblica: Mateus 1.16-17
A vida se manifestou; nós a vimos (1Jo 1.2a).
O evangelho de Mateus começa com a genealogia de Jesus e, se você ler desde o versículo 1, verá que ele pertence à linhagem de Abraão e Davi, o que comprova que ele é o Messias. Trata-se de uma forma de apresentar o filho de José e Maria conferindo-lhe lastro histórico e messiânico. Ao final, Mateus enfatiza que José é o marido de Maria, de quem nasceu Jesus. Neste ponto (v 16), é como se o temporal encontrasse o atemporal: Jesus, filho de Maria (o temporal e humano), é chamado Cristo, palavra grega que significa Ungido e se originou da palavra hebraica para Messias (o atemporal e divino). Se você observar a genealogia do evangelho de Lucas (3.23-38), verá que ela é totalmente diferente: começa no próprio Jesus e retrocede até Adão e Deus, provavelmente desenvolvida a partir da linhagem de Maria, ressaltando o aspecto humano e divino de Jesus.
De qualquer modo, a genealogia de Jesus mostra que a entrada de Deus na história humana se dá em um momento específico, trazendo o eterno para dentro do cotidiano. A genealogia de Jesus envolve todo tipo de gente, mostrando sua conexão com a realidade humana, que nem sempre (quase nunca!) é idealizada! Toda essa sucessão de gerações culmina na entrada de Deus no mundo, o Natal, que estamos prestes a celebrar! O eterno habitando o temporal. O Natal é isso, não é?! Deus saindo da eternidade e vindo fazer morada na temporalidade, fazendo-se igual a nós para nos reconciliar com ele e inserir-nos em sua própria história e linhagem eterna. Ele recebe-nos como filhos (sendo Jesus o primogênito), como parte da família da fé e participantes da sua própria natureza divina. O Natal é Deus nos buscando para tornar-nos plenamente seus. O amor nascendo e vindo a nós. É esse o Natal que vale a pena celebrar: o divino se fazendo humano, trazendo a nós, que somos temporais e humanos, a comunhão eterna e divina com o Deus de todas as coisas e de todos os tempos! – WMJ
Leitura Bíblica: Mateus 1.16-17
A vida se manifestou; nós a vimos (1Jo 1.2a).
O evangelho de Mateus começa com a genealogia de Jesus e, se você ler desde o versículo 1, verá que ele pertence à linhagem de Abraão e Davi, o que comprova que ele é o Messias. Trata-se de uma forma de apresentar o filho de José e Maria conferindo-lhe lastro histórico e messiânico. Ao final, Mateus enfatiza que José é o marido de Maria, de quem nasceu Jesus. Neste ponto (v 16), é como se o temporal encontrasse o atemporal: Jesus, filho de Maria (o temporal e humano), é chamado Cristo, palavra grega que significa Ungido e se originou da palavra hebraica para Messias (o atemporal e divino). Se você observar a genealogia do evangelho de Lucas (3.23-38), verá que ela é totalmente diferente: começa no próprio Jesus e retrocede até Adão e Deus, provavelmente desenvolvida a partir da linhagem de Maria, ressaltando o aspecto humano e divino de Jesus.
De qualquer modo, a genealogia de Jesus mostra que a entrada de Deus na história humana se dá em um momento específico, trazendo o eterno para dentro do cotidiano. A genealogia de Jesus envolve todo tipo de gente, mostrando sua conexão com a realidade humana, que nem sempre (quase nunca!) é idealizada! Toda essa sucessão de gerações culmina na entrada de Deus no mundo, o Natal, que estamos prestes a celebrar! O eterno habitando o temporal. O Natal é isso, não é?! Deus saindo da eternidade e vindo fazer morada na temporalidade, fazendo-se igual a nós para nos reconciliar com ele e inserir-nos em sua própria história e linhagem eterna. Ele recebe-nos como filhos (sendo Jesus o primogênito), como parte da família da fé e participantes da sua própria natureza divina. O Natal é Deus nos buscando para tornar-nos plenamente seus. O amor nascendo e vindo a nós. É esse o Natal que vale a pena celebrar: o divino se fazendo humano, trazendo a nós, que somos temporais e humanos, a comunhão eterna e divina com o Deus de todas as coisas e de todos os tempos! – WMJ
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