"ORAÇÃO"
14 de janeiro de 2018
Leitura Bíblica: Marcos 1.32-39
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se… e foi para um lugar… onde ficou orando (Mc 1.35).
Após escurecer, a cidade inteira se aglomerou à porta do lugar onde Jesus estava (vs.32,33). Gente de todo tipo, variadas enfermidades, pessoas possuídas por demônios. Uma longa e desgastante noite; imagine seu cansaço ao, finalmente, conseguir recolher-se. Mesmo assim, poucas horas depois, levantou-se enquanto ainda estava escuro e foi procurar um lugar tranquilo para orar.
Fico perplexo ao ler nos evangelhos quanto o Senhor valorizava seu tempo a sós com o Pai. Evidentemente ele considerava a oração uma necessidade absoluta. Estamos tão habituados a saber que Jesus é Deus, que é fácil esquecer que, para poder cumprir seu ministério, ele se fez gente como nós e estava sujeito à tentação. Tinha risco real de cair. Onde e como achava forças para ser fiel e dependente do Pai? Na oração. Se você já leu os evangelhos, talvez tenha reparado em como era frequente que ele orasse por longas horas, de madrugada; era o único momento em que conseguia algum sossego.
Mas ninguém ora tanto se não tiver prazer nisso! Para Jesus, a oração não era uma atividade religiosa, mas um tempo genuíno de desfrutar a presença do Pai. Estou certo de que ele não orava como nós geralmente fazemos: chegamos com uma pasta de tópicos a tratar e, em minutos, esgotamos o assunto. Fazemos alguns agradecimentos protocolares, e encerramos “em nome de Jesus, amém!”, do mesmo jeito de quem conclui um requerimento com “nestes termos, pede deferimento”.
Falta-nos o sentido de urgência. Estamos tão imbuídos do “tenho que fazer” que não nos damos conta do quanto precisamos orar! E, mesmo quando queremos, temos a mente tão cheia de ruídos que não conseguimos simplesmente aquietar-nos diante do Altíssimo. Ruídos… não necessariamente só de atividades mundanas, mas também (paradoxalmente) de preocupações relacionadas ao nosso serviço no Reino. – MHJ
Leitura Bíblica: Marcos 1.32-39
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se… e foi para um lugar… onde ficou orando (Mc 1.35).
Após escurecer, a cidade inteira se aglomerou à porta do lugar onde Jesus estava (vs.32,33). Gente de todo tipo, variadas enfermidades, pessoas possuídas por demônios. Uma longa e desgastante noite; imagine seu cansaço ao, finalmente, conseguir recolher-se. Mesmo assim, poucas horas depois, levantou-se enquanto ainda estava escuro e foi procurar um lugar tranquilo para orar.
Fico perplexo ao ler nos evangelhos quanto o Senhor valorizava seu tempo a sós com o Pai. Evidentemente ele considerava a oração uma necessidade absoluta. Estamos tão habituados a saber que Jesus é Deus, que é fácil esquecer que, para poder cumprir seu ministério, ele se fez gente como nós e estava sujeito à tentação. Tinha risco real de cair. Onde e como achava forças para ser fiel e dependente do Pai? Na oração. Se você já leu os evangelhos, talvez tenha reparado em como era frequente que ele orasse por longas horas, de madrugada; era o único momento em que conseguia algum sossego.
Mas ninguém ora tanto se não tiver prazer nisso! Para Jesus, a oração não era uma atividade religiosa, mas um tempo genuíno de desfrutar a presença do Pai. Estou certo de que ele não orava como nós geralmente fazemos: chegamos com uma pasta de tópicos a tratar e, em minutos, esgotamos o assunto. Fazemos alguns agradecimentos protocolares, e encerramos “em nome de Jesus, amém!”, do mesmo jeito de quem conclui um requerimento com “nestes termos, pede deferimento”.
Falta-nos o sentido de urgência. Estamos tão imbuídos do “tenho que fazer” que não nos damos conta do quanto precisamos orar! E, mesmo quando queremos, temos a mente tão cheia de ruídos que não conseguimos simplesmente aquietar-nos diante do Altíssimo. Ruídos… não necessariamente só de atividades mundanas, mas também (paradoxalmente) de preocupações relacionadas ao nosso serviço no Reino. – MHJ
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