"NEGAÇÃO"
25 de março de 2018
Leitura Bíblica: Marcos 14.66-7
Maldito é o homem… que faz da humanidade mortal a sua força (Jr 17.5).
O episódio na leitura de hoje é uma mancha na biografia do apóstolo Pedro. Nele, o impetuoso pescador intimidou-se e, como previra o próprio Jesus, negou ser seu discípulo. Não creio que esta queda tenha ocorrido por falta de bravura. Pela leitura dos evangelhos, aprendemos que Pedro amava muito o Senhor, era valente, leal e entusiasmado – e frequentemente agia e falava antes de pensar.
Horas antes do fato em questão, Jesus avisou: “Vocês todos me abandonarão”. O impetuoso apóstolo respondeu: “Ainda que todos te abandonem, não te abandonarei!” Diante da bravata, o Senhor o avisou: ainda esta noite você me negará, não uma, mas três vezes.
Pedro era um homem do tipo “faço e aconteço”. Eu sou forte. Eu sou corajoso. Eu, eu, eu… Pouco depois, surgiu um bando com tochas e armas para prender Jesus. Pedro não teve dúvidas: deu um passo à frente, sacou a espada e decepou a orelha de um tal Malco; mas o Senhor não permitiu que a violência continuasse, e curou o homem. Outros fugiram, mas Pedro procurou ficar por perto. Quem sabe o Senhor ainda precisaria dele.
Na madrugada fria, enquanto Jesus era interrogado e agredido moral e fisicamente, Pedro estava confuso e encolhido ao pé do fogo. Ali, a valentia falhou; pego desprevenido, acuado, negou uma, duas, três vezes. Então o galo cantou, e um despedaçado Pedro deu-se conta do que, sem perceber, fizera. Mais tarde, restaurado pelo Senhor, finalmente compreendeu que não era dele próprio que viria a coragem para ser fiel, inclusive até a morte.
As oportunidades para negar Jesus não são escancaradas. Raramente o inimigo se apresenta como tal, e muito dificilmente coloca as coisas em termos claros, como “você nega Jesus?” Não é assim que a tentação funciona, mas disfarçada, como a isca para pegar o peixe desprevenido. Estejamos preparados! – MHJ
Leitura Bíblica: Marcos 14.66-7
Maldito é o homem… que faz da humanidade mortal a sua força (Jr 17.5).
O episódio na leitura de hoje é uma mancha na biografia do apóstolo Pedro. Nele, o impetuoso pescador intimidou-se e, como previra o próprio Jesus, negou ser seu discípulo. Não creio que esta queda tenha ocorrido por falta de bravura. Pela leitura dos evangelhos, aprendemos que Pedro amava muito o Senhor, era valente, leal e entusiasmado – e frequentemente agia e falava antes de pensar.
Horas antes do fato em questão, Jesus avisou: “Vocês todos me abandonarão”. O impetuoso apóstolo respondeu: “Ainda que todos te abandonem, não te abandonarei!” Diante da bravata, o Senhor o avisou: ainda esta noite você me negará, não uma, mas três vezes.
Pedro era um homem do tipo “faço e aconteço”. Eu sou forte. Eu sou corajoso. Eu, eu, eu… Pouco depois, surgiu um bando com tochas e armas para prender Jesus. Pedro não teve dúvidas: deu um passo à frente, sacou a espada e decepou a orelha de um tal Malco; mas o Senhor não permitiu que a violência continuasse, e curou o homem. Outros fugiram, mas Pedro procurou ficar por perto. Quem sabe o Senhor ainda precisaria dele.
Na madrugada fria, enquanto Jesus era interrogado e agredido moral e fisicamente, Pedro estava confuso e encolhido ao pé do fogo. Ali, a valentia falhou; pego desprevenido, acuado, negou uma, duas, três vezes. Então o galo cantou, e um despedaçado Pedro deu-se conta do que, sem perceber, fizera. Mais tarde, restaurado pelo Senhor, finalmente compreendeu que não era dele próprio que viria a coragem para ser fiel, inclusive até a morte.
As oportunidades para negar Jesus não são escancaradas. Raramente o inimigo se apresenta como tal, e muito dificilmente coloca as coisas em termos claros, como “você nega Jesus?” Não é assim que a tentação funciona, mas disfarçada, como a isca para pegar o peixe desprevenido. Estejamos preparados! – MHJ
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