PRESENTE DIÁRIO

"CUIDADO NO FALAR"

18 de abril de 2018
Leitura Bíblica: Marcos 8.31-33
Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim (Tg 3.10, NTLH).
Como é fácil desagradar a Deus com nosso falar! Se iniciarmos a leitura do texto de hoje no v.27, veremos o exemplo da atitude contrastante de Pedro. Num momento ele fez uma importante afirmação a respeito de Jesus Cristo (e inclusive foi destacado por isso – Mt 16.16-19), mas pouco tempo depois foi repreendido pelo próprio Senhor Jesus, porque impensadamente serviu de instrumento ao diabo para tentar desviar Jesus do propósito a que ele veio a este mundo.
Quantas vezes isto já aconteceu: você falou algo bom e edificante para alguém, e pouco depois suas palavras foram indevidas ou feriram esta mesma pessoa? Tive uma vizinha que em sua casa cantava bem alto louvores a Deus, mas em outros momentos, no mesmo volume, xingava, brigava e soltava “cobras e lagartos”. Não havia coerência em seu falar. Num momento a pessoa louva a Deus e logo depois está reclamando de situações pelas quais está passando, ou se junta a um grupo de murmuradores que se queixam de tudo: do sol, do calor, do frio, da chuva, da seca, da doença, do filho, da filha, do marido, da esposa, do chefe, do funcionário, etc. Você já percebeu que o ser humano nunca está contente com o que tem, e a maneira de deixar isto bem claro, em geral, é por meio da boca? Em suas atividades religiosas, a pessoa louva e agradece a Deus, honrando-o com suas palavras, e no momento seguinte reclama daquilo que ele faz ou fez.
O grande desafio para cada um de nós é estar vigilantes com o que e como falamos. Confesso que isso é uma grande luta, principalmente quando estamos mais agitados, nervosos ou irritados, pois aí o freio na boca não funciona. Mas isto não deve ser assim! Precisamos pedir forças a Deus para podermos falar corretamente, estejamos calmos ou agitados. – HK

Que a nossa oração sincera seja como a de Davi: “Ó SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (Sl 141.3, NTLH)

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