"OUVIR"
10 de junho de 2018
Leitura Bíblica: Números 24.15-17
Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos (Tg 1.22).
Uma das grandes dádivas que Deus concede ao ser humano é a possibilidade de ouvir. Assim, embora escutar a voz do Altíssimo seja um grande mistério, é natural que o ser humano deseje isso, como podemos verificar frequentemente em toda história bíblica (por exemplo, Sl 86.1a).
Mas o ser humano corre o risco de ouvir e mesmo assim não obter o resultado esperado. A história de Balaão (Nm 22-24) mostra algo muito peculiar: um profeta pagão teve a grande experiência de ouvir e compreender muito claramente o recado de Deus, embora não tivesse a pretensão de cumpri-lo. O relato envolve também Balaque, rei dos moabitas, que, ao que parece, não queria ouvir a mensagem de Deus, mas escolher o que seria dito em nome do Senhor. Infelizmente esse tipo de atitude acontece porque nem sempre aceitamos o que precisamos ouvir.
O ser humano, inclusive o cristão, corre o risco de ser como Balaão, ou seja, de realmente ter uma grande experiência e poder dizer, como o profeta dos pagãos, que “ouve as palavras de Deus”, que “possui o conhecimento do Altíssimo” ou ainda que “vê a visão que vem do Todo-poderoso” (v.16), mas, ainda assim, estar distante desse Deus. Ouvir e até mesmo compreender a Deus não é garantia de ser seu seguidor. O versículo em destaque mostra que não basta ouvir, é preciso obedecer. Apesar de escutar e falar tantas verdades sobre Deus, até mesmo proclamando sua mensagem, aparentemente faltou algo a Balaão. Nada daquilo mudou sua vida: ao terminar o trabalho pedido por Balaque, ele simplesmente voltou para sua casa.
Cada um é livre para fazer suas escolhas após ouvir o recado de Deus. Balaão fez a sua e acabou sendo morto mais tarde (Nm 31.8). Essa história ensina que não podemos persuadir Deus a dizer o que nos é agradável, pois ele falará o que for preciso. Finalmente, cabe a cada um escutar o recado e decidir o que fará a partir de então. – MZK
Leitura Bíblica: Números 24.15-17
Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos (Tg 1.22).
Uma das grandes dádivas que Deus concede ao ser humano é a possibilidade de ouvir. Assim, embora escutar a voz do Altíssimo seja um grande mistério, é natural que o ser humano deseje isso, como podemos verificar frequentemente em toda história bíblica (por exemplo, Sl 86.1a).
Mas o ser humano corre o risco de ouvir e mesmo assim não obter o resultado esperado. A história de Balaão (Nm 22-24) mostra algo muito peculiar: um profeta pagão teve a grande experiência de ouvir e compreender muito claramente o recado de Deus, embora não tivesse a pretensão de cumpri-lo. O relato envolve também Balaque, rei dos moabitas, que, ao que parece, não queria ouvir a mensagem de Deus, mas escolher o que seria dito em nome do Senhor. Infelizmente esse tipo de atitude acontece porque nem sempre aceitamos o que precisamos ouvir.
O ser humano, inclusive o cristão, corre o risco de ser como Balaão, ou seja, de realmente ter uma grande experiência e poder dizer, como o profeta dos pagãos, que “ouve as palavras de Deus”, que “possui o conhecimento do Altíssimo” ou ainda que “vê a visão que vem do Todo-poderoso” (v.16), mas, ainda assim, estar distante desse Deus. Ouvir e até mesmo compreender a Deus não é garantia de ser seu seguidor. O versículo em destaque mostra que não basta ouvir, é preciso obedecer. Apesar de escutar e falar tantas verdades sobre Deus, até mesmo proclamando sua mensagem, aparentemente faltou algo a Balaão. Nada daquilo mudou sua vida: ao terminar o trabalho pedido por Balaque, ele simplesmente voltou para sua casa.
Cada um é livre para fazer suas escolhas após ouvir o recado de Deus. Balaão fez a sua e acabou sendo morto mais tarde (Nm 31.8). Essa história ensina que não podemos persuadir Deus a dizer o que nos é agradável, pois ele falará o que for preciso. Finalmente, cabe a cada um escutar o recado e decidir o que fará a partir de então. – MZK
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