"A OVELHA"
15 de maio de 2018
Leitura Bíblica: Salmo 23.1-6
O SENHOR é o meu pastor; de nada terei falta (Sl 23.1).
Todas as manhãs, o pastor abria a porta do aprisco e chamava suas ovelhas, que tranquilamente o seguiam. Conheciam sua voz: seguiam-no sem titubear. Ele as levava por caminhos seguros a locais de pastos bem verdes e águas fresquinhas. Não precisavam preocupar-se com o caminho: bastava ouvir a voz do pastor e segui-lo. Em locais perigosos, não precisavam assustar-se: o pastor jamais as abandonaria e sempre tinha tudo sob seu controle. Aliás, já o tinham visto mais de uma vez livrar uma delas da boca de algum lobo faminto. Viviam tranquilas: os problemas eram todos tratados pelo pastor, e elas só precisavam concentrar-se em andar com ele e usufruir de seus cuidados.
Mas nem todas viviam assim. Uma delas perdia o sono de madrugada; ouvira dizer que andava chovendo pouco e os pastos estavam secos… angustiava-se ao considerar se poderia encontrar grama verde. E água então? Se não chovia, como poderia beber? No dia seguinte, acordava mal-humorada; seguia com as outras, mas queixava-se que o pastor não lhe dava satisfações sobre o caminho escolhido. Aliás, ia angustiada: o tempo todo farejava o ar à procura de pastos e águas adequados; desesperava-se quando não os podia localizar. Quando finalmente chegavam a um bom lugar, em vez de descansar, gabava-se de sua capacidade de encontrá-los, sem perceber que fora carinhosamente levada. E nos momentos de risco? Descabelava-se toda, com medo dos predadores; reconhecia-se fraca para enfrentá-los – mas nem percebia as muitas vezes em que o pastor os enxotava antes que chegassem a ela. Após alguns anos, essa ovelha parecia ter o dobro da idade das demais, vivia cheia de dores, barriga inchada e pressão alta.
Conheço alguém como essa ovelha, que inclusive me encara diariamente do outro lado do espelho. E você? Já aprendeu a descansar no cuidado do Pai? – MHJ
Leitura Bíblica: Salmo 23.1-6
O SENHOR é o meu pastor; de nada terei falta (Sl 23.1).
Todas as manhãs, o pastor abria a porta do aprisco e chamava suas ovelhas, que tranquilamente o seguiam. Conheciam sua voz: seguiam-no sem titubear. Ele as levava por caminhos seguros a locais de pastos bem verdes e águas fresquinhas. Não precisavam preocupar-se com o caminho: bastava ouvir a voz do pastor e segui-lo. Em locais perigosos, não precisavam assustar-se: o pastor jamais as abandonaria e sempre tinha tudo sob seu controle. Aliás, já o tinham visto mais de uma vez livrar uma delas da boca de algum lobo faminto. Viviam tranquilas: os problemas eram todos tratados pelo pastor, e elas só precisavam concentrar-se em andar com ele e usufruir de seus cuidados.
Mas nem todas viviam assim. Uma delas perdia o sono de madrugada; ouvira dizer que andava chovendo pouco e os pastos estavam secos… angustiava-se ao considerar se poderia encontrar grama verde. E água então? Se não chovia, como poderia beber? No dia seguinte, acordava mal-humorada; seguia com as outras, mas queixava-se que o pastor não lhe dava satisfações sobre o caminho escolhido. Aliás, ia angustiada: o tempo todo farejava o ar à procura de pastos e águas adequados; desesperava-se quando não os podia localizar. Quando finalmente chegavam a um bom lugar, em vez de descansar, gabava-se de sua capacidade de encontrá-los, sem perceber que fora carinhosamente levada. E nos momentos de risco? Descabelava-se toda, com medo dos predadores; reconhecia-se fraca para enfrentá-los – mas nem percebia as muitas vezes em que o pastor os enxotava antes que chegassem a ela. Após alguns anos, essa ovelha parecia ter o dobro da idade das demais, vivia cheia de dores, barriga inchada e pressão alta.
Conheço alguém como essa ovelha, que inclusive me encara diariamente do outro lado do espelho. E você? Já aprendeu a descansar no cuidado do Pai? – MHJ
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