"DESAFIO"
28 de junho de 2018
Leitura Bíblica: João 21.15-19
Amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados (1Pe 4.8).
Depois de três anos andando e aprendendo com Jesus, Pedro afirmara que nunca o abandonaria, que o defenderia e jamais o negaria. Sua amizade pelo Senhor de fato levou-o a acompanhá-lo quando os soldados o prenderam e levaram até a casa do sumo sacerdote (Mt 26.58). Pouco antes, no jardim do Getsêmane, tinha até sacado a espada e cortado a orelha do servo do sumo sacerdote para defender Jesus (Jo 18.10). Mas, logo depois, na hora de mostrar um amor realmente leal e desinteressado, negou três vezes que sequer conhecesse o Senhor (Mt 26.75). Arrasado por seu fracasso e pela morte do amigo, voltou para aquilo que fazia antes de conhecê-lo: trabalhar como pescador no mar da Galileia.
E aqui Jesus o encontra pela segunda vez, conforme a leitura bíblica de hoje. Durante aquele café da manhã, Jesus levou Pedro a lembrar desses episódios em sua vida. Assim como seu discípulo o negara três vezes, agora Jesus lhe pergunta três vezes: “Simão, filho de João, você me ama?”. Jesus usa a palavra grega agape, a mesma que se refere ao amor de Deus, um amor desinteressado, medido pelo sacrifício. Palavras, boas intenções e amizade não eram suficientes: Jesus deu a Pedro uma oportunidade de deixar para trás o “cantar do galo”, a realidade de sua traição e fuga. Era uma chance de começar tudo de novo, e Pedro aceitou o desafio: em suas três respostas, confirma a Jesus que o amava. Mas ele usa o termo fileo (o amor de amigo), pois deixou para trás também sua impulsividade e valentia, limitando-se a confessar aquilo de que tem realmente certeza. No entanto, ele entendeu e passou a viver o agape: voltou a Jerusalém, pregou destemidamente para multidões e autoridades, foi preso e por fim morreu como mártir. No versículo em destaque, ele passa esse ensinamento adiante: o amor agape de Jesus capacita seu seguidor a amar o próximo da mesma forma sacrificial. – JG
Leitura Bíblica: João 21.15-19
Amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados (1Pe 4.8).
Depois de três anos andando e aprendendo com Jesus, Pedro afirmara que nunca o abandonaria, que o defenderia e jamais o negaria. Sua amizade pelo Senhor de fato levou-o a acompanhá-lo quando os soldados o prenderam e levaram até a casa do sumo sacerdote (Mt 26.58). Pouco antes, no jardim do Getsêmane, tinha até sacado a espada e cortado a orelha do servo do sumo sacerdote para defender Jesus (Jo 18.10). Mas, logo depois, na hora de mostrar um amor realmente leal e desinteressado, negou três vezes que sequer conhecesse o Senhor (Mt 26.75). Arrasado por seu fracasso e pela morte do amigo, voltou para aquilo que fazia antes de conhecê-lo: trabalhar como pescador no mar da Galileia.
E aqui Jesus o encontra pela segunda vez, conforme a leitura bíblica de hoje. Durante aquele café da manhã, Jesus levou Pedro a lembrar desses episódios em sua vida. Assim como seu discípulo o negara três vezes, agora Jesus lhe pergunta três vezes: “Simão, filho de João, você me ama?”. Jesus usa a palavra grega agape, a mesma que se refere ao amor de Deus, um amor desinteressado, medido pelo sacrifício. Palavras, boas intenções e amizade não eram suficientes: Jesus deu a Pedro uma oportunidade de deixar para trás o “cantar do galo”, a realidade de sua traição e fuga. Era uma chance de começar tudo de novo, e Pedro aceitou o desafio: em suas três respostas, confirma a Jesus que o amava. Mas ele usa o termo fileo (o amor de amigo), pois deixou para trás também sua impulsividade e valentia, limitando-se a confessar aquilo de que tem realmente certeza. No entanto, ele entendeu e passou a viver o agape: voltou a Jerusalém, pregou destemidamente para multidões e autoridades, foi preso e por fim morreu como mártir. No versículo em destaque, ele passa esse ensinamento adiante: o amor agape de Jesus capacita seu seguidor a amar o próximo da mesma forma sacrificial. – JG
Comentários
Postar um comentário