"CAMALEÃO"
17 de julho de 2018
Leitura Bíblica: Lucas 22.66-23.5
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).
O início do julgamento de Jesus ocorreu de madrugada, para que ele fosse sentenciado rapidamente e não atrapalhasse a festa da Páscoa. Os sacerdotes e mestres da lei, que deveriam ser homens do bem, promotores da justiça, da verdade e da paz, protagonizaram a maior injustiça humana. Sua incoerência está estampada numa trama sórdida. Em Jo 18.28b, lemos: “Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório, pois queriam participar da Páscoa”. Segundo os ritos religiosos judaicos, se eles entrassem em lugar pagão ficariam cerimonialmente impuros e não poderiam participar da festa; no entanto, simultaneamente planejavam a morte de um homem bom, recorrendo a falsas testemunhas para condená-lo. Verdadeiros moralistas, mas longe de serem coerentes com a própria lei! Eles até tinham ética, mas esta era fingida e perigosa.
Atualmente, esse tipo de ética destrutiva, muitas vezes hipócrita, não tem a completa predominância, mas uma presença forte. Aliás, muitas vezes na mídia, na escola, no dia a dia e nos comportamentos as pessoas aderem a essa ética da conveniência. Foi esta a conduta dos líderes religiosos ao julgar Jesus e conquistar o apoio da multidão (veja Lc 23.13-25) – afinal, apoiar a crucificação seria conveniente também para o povo.
Facilmente aprendemos a ser convenientes. Preferimos imitar o comportamento dos camaleões (que mudam sua cor por diversos motivos) do que o das borboletas (que passam parte de sua vida em metamorfose e, depois de transformadas, são polinizadoras de várias espécies de plantas – não vivem apenas em função de si mesmas). Contudo, o cristão precisa seguir o que diz o versículo em destaque: andar conforme o padrão certo, não o conveniente! – RF
Leitura Bíblica: Lucas 22.66-23.5
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).
O início do julgamento de Jesus ocorreu de madrugada, para que ele fosse sentenciado rapidamente e não atrapalhasse a festa da Páscoa. Os sacerdotes e mestres da lei, que deveriam ser homens do bem, promotores da justiça, da verdade e da paz, protagonizaram a maior injustiça humana. Sua incoerência está estampada numa trama sórdida. Em Jo 18.28b, lemos: “Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório, pois queriam participar da Páscoa”. Segundo os ritos religiosos judaicos, se eles entrassem em lugar pagão ficariam cerimonialmente impuros e não poderiam participar da festa; no entanto, simultaneamente planejavam a morte de um homem bom, recorrendo a falsas testemunhas para condená-lo. Verdadeiros moralistas, mas longe de serem coerentes com a própria lei! Eles até tinham ética, mas esta era fingida e perigosa.
Atualmente, esse tipo de ética destrutiva, muitas vezes hipócrita, não tem a completa predominância, mas uma presença forte. Aliás, muitas vezes na mídia, na escola, no dia a dia e nos comportamentos as pessoas aderem a essa ética da conveniência. Foi esta a conduta dos líderes religiosos ao julgar Jesus e conquistar o apoio da multidão (veja Lc 23.13-25) – afinal, apoiar a crucificação seria conveniente também para o povo.
Facilmente aprendemos a ser convenientes. Preferimos imitar o comportamento dos camaleões (que mudam sua cor por diversos motivos) do que o das borboletas (que passam parte de sua vida em metamorfose e, depois de transformadas, são polinizadoras de várias espécies de plantas – não vivem apenas em função de si mesmas). Contudo, o cristão precisa seguir o que diz o versículo em destaque: andar conforme o padrão certo, não o conveniente! – RF
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