"MANDRÁGORAS"
04 de setembro de 2018
Leitura Bíblica: Gênesis 30.14-24
[Os imorais, falsos mestres] vivem se queixando, descontentes com a sua sorte, e seguem os seus próprios desejos impuros; são [cheios] de si e adulam os outros por interesse (Jd 16).
Raquel era amada por Jacó e esse era o motivo do desgosto de Lia; no entanto, ela teve filhos, o que por sua vez entristecia Raquel. As duas viviam grandes pesadelos: a primeira, de morrer sem ter sido amada pelo marido e a segunda, de nunca ter dado filhos a ele. Eram mulheres feridas, com baixa autoestima e insatisfeitas com a condição que a vida lhes impusera (isso lembra o versículo em destaque).
Uma marca muito forte dessa disputa entre as duas irmãs é o episódio em que elas brigam por algumas mandrágoras. Segundo a superstição popular, esta planta era afrodisíaca e ajudava a mulher que a ingerisse a engravidar e ter sorte no amor. Lia já tivera quatro filhos, mas então parara de conceber. Ela acreditava que se tivesse mais filhos, seu marido a amaria; quem sabe até a teria como predileta e moraria exclusivamente com ela. Raquel, por sua vez, aceitou entregar o marido a Lia por aquela noite, negociando as mandrágoras por querer livrar-se da vergonha da infertilidade e vingar-se da irmã, por quem nutria inveja. Como mostra o texto, não deu certo: quem engravidou foi Lia, mais três vezes; Raquel só deixou de ser estéril quando Deus ouviu seu clamor e realizou o milagre.
As duas mantinham uma relação alimentada pela insatisfação pessoal e pela inveja mútua. Não pensavam na felicidade do marido nem lutavam por si, mas uma contra a outra. Cada uma queria atingir seus objetivos baseando-se no que a outra possuía. E não se deram conta que não era Lia a culpada pela infertilidade de Raquel, nem Raquel pelo desprezo sofrido por Lia.
Elas travaram uma luta que durou até a morte. O que ambas esqueceram é que a graça de Deus estava presente na vida delas e ele não desconsiderou suas amarguras – como também faz conosco hoje. – LFS
Leitura Bíblica: Gênesis 30.14-24
[Os imorais, falsos mestres] vivem se queixando, descontentes com a sua sorte, e seguem os seus próprios desejos impuros; são [cheios] de si e adulam os outros por interesse (Jd 16).
Raquel era amada por Jacó e esse era o motivo do desgosto de Lia; no entanto, ela teve filhos, o que por sua vez entristecia Raquel. As duas viviam grandes pesadelos: a primeira, de morrer sem ter sido amada pelo marido e a segunda, de nunca ter dado filhos a ele. Eram mulheres feridas, com baixa autoestima e insatisfeitas com a condição que a vida lhes impusera (isso lembra o versículo em destaque).
Uma marca muito forte dessa disputa entre as duas irmãs é o episódio em que elas brigam por algumas mandrágoras. Segundo a superstição popular, esta planta era afrodisíaca e ajudava a mulher que a ingerisse a engravidar e ter sorte no amor. Lia já tivera quatro filhos, mas então parara de conceber. Ela acreditava que se tivesse mais filhos, seu marido a amaria; quem sabe até a teria como predileta e moraria exclusivamente com ela. Raquel, por sua vez, aceitou entregar o marido a Lia por aquela noite, negociando as mandrágoras por querer livrar-se da vergonha da infertilidade e vingar-se da irmã, por quem nutria inveja. Como mostra o texto, não deu certo: quem engravidou foi Lia, mais três vezes; Raquel só deixou de ser estéril quando Deus ouviu seu clamor e realizou o milagre.
As duas mantinham uma relação alimentada pela insatisfação pessoal e pela inveja mútua. Não pensavam na felicidade do marido nem lutavam por si, mas uma contra a outra. Cada uma queria atingir seus objetivos baseando-se no que a outra possuía. E não se deram conta que não era Lia a culpada pela infertilidade de Raquel, nem Raquel pelo desprezo sofrido por Lia.
Elas travaram uma luta que durou até a morte. O que ambas esqueceram é que a graça de Deus estava presente na vida delas e ele não desconsiderou suas amarguras – como também faz conosco hoje. – LFS
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