"JEITINHO"
23 de outubro de 2018
Leitura Bíblica: Deuteronômio 25.13-16
O SENHOR repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos lhe dão prazer (Pv 11.1).
É surpreendente como um texto tão antigo pode soar tão atual. No Brasil, a corrupção atingiu níveis colossais, permeando todas as camadas da sociedade e do governo. Mas é essencial lembrar que essa desonestidade não é do sistema em si, mas das pessoas. Isso torna o assunto extremamente pessoal.
A leitura bíblica fala de uma época em que não havia balanças eletrônicas com selo do Inmetro. O comerciante usava pesos-padrão no trabalho. Para vender seus produtos, ele comparava o peso da mercadoria com o peso-padrão, para assim obter a quantidade desejada pelo cliente. Mas havia aqueles que utilizavam padrões falsificados, que aparentavam um peso, mas possuíam outro – assim o comerciante vendia sua mercadoria por um preço maior do que o correto. Sempre querer levar vantagem é, portanto, um problema muito mais antigo do que a famosa “lei de Gérson”.
Uma das maiores causas de miséria material é a corrupção econômica, e o Senhor deixa claro que a desonestidade o ofende. Infelizmente, a cultura brasileira está entranhada pelo “jeitinho”. “Todo mundo faz”, “não dá para ser honesto no Brasil” e outros pensamentos semelhantes dificultam muito a vida de quem quer agir corretamente em nosso país. Ser fiel ao Senhor envolve muita fé, pois é frequente haver perdas financeiras.
No entanto, a Palavra do Senhor é o único peso realmente justo, constante e honesto em relação a nós humanos. Deus não muda suas promessas ao sabor do vento, de acordo com seu humor nem mesmo de acordo com o nosso comportamento. Assim, quem quiser realmente agradar a Deus é desafiado a olhar para dentro de seu coração: o amor ao Senhor Jesus também se mostra na conduta honesta, mesmo quando se é o único a ir contra a corrente. Em tais situações ser honesto equivale a declarar: “Eu confio em ti, SENHOR, e digo: Tu és o meu Deus. O meu futuro está nas tuas mãos” (Sl 31.14-15a). – MJT/DK
Leitura Bíblica: Deuteronômio 25.13-16
O SENHOR repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos lhe dão prazer (Pv 11.1).
É surpreendente como um texto tão antigo pode soar tão atual. No Brasil, a corrupção atingiu níveis colossais, permeando todas as camadas da sociedade e do governo. Mas é essencial lembrar que essa desonestidade não é do sistema em si, mas das pessoas. Isso torna o assunto extremamente pessoal.
A leitura bíblica fala de uma época em que não havia balanças eletrônicas com selo do Inmetro. O comerciante usava pesos-padrão no trabalho. Para vender seus produtos, ele comparava o peso da mercadoria com o peso-padrão, para assim obter a quantidade desejada pelo cliente. Mas havia aqueles que utilizavam padrões falsificados, que aparentavam um peso, mas possuíam outro – assim o comerciante vendia sua mercadoria por um preço maior do que o correto. Sempre querer levar vantagem é, portanto, um problema muito mais antigo do que a famosa “lei de Gérson”.
Uma das maiores causas de miséria material é a corrupção econômica, e o Senhor deixa claro que a desonestidade o ofende. Infelizmente, a cultura brasileira está entranhada pelo “jeitinho”. “Todo mundo faz”, “não dá para ser honesto no Brasil” e outros pensamentos semelhantes dificultam muito a vida de quem quer agir corretamente em nosso país. Ser fiel ao Senhor envolve muita fé, pois é frequente haver perdas financeiras.
No entanto, a Palavra do Senhor é o único peso realmente justo, constante e honesto em relação a nós humanos. Deus não muda suas promessas ao sabor do vento, de acordo com seu humor nem mesmo de acordo com o nosso comportamento. Assim, quem quiser realmente agradar a Deus é desafiado a olhar para dentro de seu coração: o amor ao Senhor Jesus também se mostra na conduta honesta, mesmo quando se é o único a ir contra a corrente. Em tais situações ser honesto equivale a declarar: “Eu confio em ti, SENHOR, e digo: Tu és o meu Deus. O meu futuro está nas tuas mãos” (Sl 31.14-15a). – MJT/DK
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