''APENAS PÓ"
07 de Fevereiro de 2019
Leitura Bíblica: Salmo 103.11-18
Você é pó, e ao pó voltará (Gn 3.19b).
Vivemos na era do humanismo, a filosofia que coloca o homem no centro das atenções. Com Deus tendo sido “destronado”, o homem se vê como senhor do seu destino. Gibis e filmes protagonizados por super-homens como Superman, Batman, Tarzan, Homem-Aranha e tantos outros, que faziam parte do imaginário da nossa adolescência, parecem refletir esta filosofia. Havia um tirano querendo destruir a cidade? Lá iam eles para impedir. Eram eles que resolviam os problemas da humanidade. Quem precisava de Deus, havendo tais super-homens, imortais e invencíveis?
Mas na vida real é diferente. Na leitura bíblica de hoje, o salmista, possivelmente já um ancião, reflete sobre a vida humana, concluindo que seu Deus, cheio de misericórdia, era indispensável em sua vida. Afinal, o ser humano – corrompido pelo mal até a raiz do seu ser e fisicamente necessitado nas várias fases de sua vida biológica – precisa do perdão e dos amplos recursos do Senhor se quiser ter uma vida ajuizada e saudável.
Dentre as verdades apresentadas, Davi refere-se a uma, inegavelmente óbvia: comparado à grandeza de Deus, o homem é apenas pó (v.14). É como o capim, que se resseca com facilidade (v.15,16). Deus é eterno e infinito; o homem, transitório e limitado. É “como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” (Tg 4.14).
Mas, apesar do seu poder avassalador e tremendo, Deus não esmaga o homem finito e frágil. Não age conosco como faz o diabo, por exemplo, que nos cerca “como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1Pe 5.8). Em vez disso, aos que o temem e guardam a sua palavra Deus trata sempre como um pai, cheio de compaixão por seus filhos (v.13a). Diante desta sua misericórdia infinita, apesar da nossa insignificância (ou justamente por causa dela), só nos resta, a mim e a você, enaltecê-lo como fez o poeta da leitura bíblica: “Bendiga o Senhor a minha alma!” – Sérgio Vilmar Markus
Leitura Bíblica: Salmo 103.11-18
Você é pó, e ao pó voltará (Gn 3.19b).
Vivemos na era do humanismo, a filosofia que coloca o homem no centro das atenções. Com Deus tendo sido “destronado”, o homem se vê como senhor do seu destino. Gibis e filmes protagonizados por super-homens como Superman, Batman, Tarzan, Homem-Aranha e tantos outros, que faziam parte do imaginário da nossa adolescência, parecem refletir esta filosofia. Havia um tirano querendo destruir a cidade? Lá iam eles para impedir. Eram eles que resolviam os problemas da humanidade. Quem precisava de Deus, havendo tais super-homens, imortais e invencíveis?
Mas na vida real é diferente. Na leitura bíblica de hoje, o salmista, possivelmente já um ancião, reflete sobre a vida humana, concluindo que seu Deus, cheio de misericórdia, era indispensável em sua vida. Afinal, o ser humano – corrompido pelo mal até a raiz do seu ser e fisicamente necessitado nas várias fases de sua vida biológica – precisa do perdão e dos amplos recursos do Senhor se quiser ter uma vida ajuizada e saudável.
Dentre as verdades apresentadas, Davi refere-se a uma, inegavelmente óbvia: comparado à grandeza de Deus, o homem é apenas pó (v.14). É como o capim, que se resseca com facilidade (v.15,16). Deus é eterno e infinito; o homem, transitório e limitado. É “como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” (Tg 4.14).
Mas, apesar do seu poder avassalador e tremendo, Deus não esmaga o homem finito e frágil. Não age conosco como faz o diabo, por exemplo, que nos cerca “como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1Pe 5.8). Em vez disso, aos que o temem e guardam a sua palavra Deus trata sempre como um pai, cheio de compaixão por seus filhos (v.13a). Diante desta sua misericórdia infinita, apesar da nossa insignificância (ou justamente por causa dela), só nos resta, a mim e a você, enaltecê-lo como fez o poeta da leitura bíblica: “Bendiga o Senhor a minha alma!” – Sérgio Vilmar Markus
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